A carta é dirigida ao embaixador brasileiro em Washington, Sergio Amaral, e insta as autoridades brasileiras a proteger os direitos dos manifestantes, dos líderes de movimentos sociais e dos líderes da oposição como Lula.
"Estamos particularmente preocupados com a perseguição do ex-presidente Lula da Silva, que viola as regras dos tratados internacionais que garantem o direito à defesa para todos os indivíduos", dizem os deputados.
Os parlamentares democratas citam explicitamente o juiz Moro, criticando suas ações "parciais e arbitrárias", e colocam como exemplo a condução coercitiva de Lula em março 2016 para forçá-lo a depor.
Na carta eles se relacionam esta campanha com o fato de Lula continuar sendo uma das figuras políticas mais populares do Brasil e de ser visto como uma "ameaça séria nas urnas" por seus rivais políticos.
A carta, encabeçada pela assinatura do representante democrata John Conyers, também tem o apoio de associações e sindicatos norte-americanos, como o AFL-CIO, um dos mais importantes do país, com mais de 12 milhões de membros.
Lula responde a vários processo no âmbito da operação Lava Jato, mas no momento não há nenhuma condenação definitiva e o presidente já manifestou sua vontade de se apresentar como candidato do PT para as eleições de 2018.