Maduro pede fim das 'conspirações' norte-americanas contra a Venezuela ao governo Trump

© AFP 2023 / JUAN BARRETOPresidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participa em Caracas da cerimônia em homenagem a Fidel Castro, líder da Revolução cubana falecido em 25 de novembro de 2016
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participa em Caracas da cerimônia em homenagem a Fidel Castro, líder da Revolução cubana falecido em 25 de novembro de 2016 - Sputnik Brasil
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O presidente venezuelano Nicolas Maduro instou neste domingo (22) o novo presidente norte-americano Donald Trump a cessar as conspirações dos EUA contra a Venezuela, que, segundo o líder latino-americano, foram sustentadas continuamente por seus predecessores George W. Bush e Barack Obama.

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'Pior que Obama não vai ser', diz Maduro sobre Trump
Notando que Trump disse em seu discurso inaugural que irá iniciar uma nova fase de não-intervenção nos assuntos internos de outros países, Maduro disse que seu governo quer melhorar as relações políticas, econômicas e energéticas com Washington, sobre a base do respeito mútuo e da não ingerência nos assuntos internos do país sul-americano.

"Eu viro a página, Obama é história passada, chegou Trump", disse o líder venezuelano durante seu programa dominical de rádio e televisão.

Maduro, como seu antecessor e padrinho político Hugo Chavez, tem enfrentado anos de relações tensas com os Estados Unidos.

Deixando de lado o discurso agressivo, o presidente venezuelano disse estar disposto a não se apressar para classificar como boa ou má a gestão como governante do magnata republicano, que está apenas começando. No entanto, Maduro também afirmou não ter falsas expectativas sobre a mudança na Casa Branca;

"Este homem que está aqui", disse Maduro, referindo-se a si mesmo, vai fazer tudo ao seu alcance para que o novo governo dos EUA finalmente corrija os "erros" na política externa dos seus antecessores e comece com Caracas uma nova fase de "diálogo, respeito, não intervencionismo em assuntos internos de nossos países".

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Moscou denuncia 'revolução colorida' na Venezuela
Apesar de repetidamente acusar Washington de financiar setores venezuelanos violentos através de escritórios do governo norte-americano, e de conspirar para derrubar o governo socialista da Venezuela, os atritos frequentes não afectaram os laços comerciais estreitos de ambos os países. Os Estados Unidos continuam a ser um dos maiores mercados para o petróleo venezuelano.

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