"Eles vão tentar piorar as relações, eles são obrigados a fazer isso por causa da oposição global. Nosso objetivo é não permitir que isso aconteça. A Rússia precisa intensificar suas relações com os chineses", disse Kotlyarov.
O diretor do departamento de segurança internacional da Faculdade de política internacional da Universidade Estatal de Moscou, Aleksei Fenenko, acrescentou que os EUA não somente vão tentar jogar contra o desenvolvimento das relações sino-russas, como já tentaram várias vezes fazê-lo.
Donald Trump tells WSJ he'll be flexible in relations with Russia and China https://t.co/R6Cr2glmTE
— Wall Street Journal (@WSJ) 14 de janeiro de 2017
Segundo ele, tais tentativas por parte dos EUA foram iniciadas após a assinatura de acordo entre China e Rússia em 2001 sobre mecanismos de consultas obrigatórias e formação de posição política internacional comum. "A partir desse momento, os norte-americanos entenderam que, depois da queda da URSS, surgiu um novo bloco, que, em tese, bloqueia sua hegemonia. E a partir deste momento, eles começaram a investir na sua ruptura", frisou Fenenko.