Porém, segundo foi revelado pela base de dados Emojipedia, o ícone se encontra entre as bandeiras dos diferentes territórios e países do mundo desde o ano de 2015.
Esta es la bandera que Inglaterra le adujudica a "sus" Islas Malvinas, ahora en version "emoji de whatsapp" pic.twitter.com/Slt5uWC74Z
— J. (@ElDrPopote) 22 de junho de 2016
"Esta é a bandeira que a Inglaterra coloca nas ‘suas' Ilhas Malvinas, agora na versão 'emoji do whatsapp'."
Entretanto, a repercussão se desencadeou ao longo dos últimos dias, quando o conhecido apresentador de TV, Marcelo Tinelli, publicou um tweet expressando seu desconforto pela existência do ícone.
Es verdad que Whatsapp incorporó las banderas de las Falkland Islands y South Georgia y South Sandwich islands?ESAS ISLAS SON ARGENTINAS🇦🇷
— marcelo tinelli (@cuervotinelli) 22 de janeiro de 2017
"É verdade que Whatsapp introduziu as bandeiras das Ilhas Falkland e das Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul? ESSAS ILHAS SÃO ARGENTINAS."
O apresentador não foi a única pessoa a expressar seu descontentamento com a bandeira no teclado dos aplicativos da Apple que aparece ao usar tais serviços como iMessage ou Whatsapp. Outros argentinos também a repudiaram de maneira categórica.
un emoji con la bandera de Inglaterra y al lado las malvinas, que falta de respeto sabiendo que fue algo robado y murieron miles de jovenes
— lu🎀💫 (@wingsofcaro) 24 de janeiro de 2017
"um emoji com a bandeira da Inglaterra e ao lado as Malvinas, que falta de respeito sabendo que foi algo roubado e morreram milhares de jovens."
Da bronca que una red como #Whatsapp ponga como emoji la bandera pirata de #Malvinas. Eso es como poner la del Estado Islámico. #BuenLunes
— Adrian Dorins (@Adronis) 23 de janeiro de 2017
"Dá raiva que uma rede como Whatsapp ponha como emoji a bandeira pirata das Malvinas. É como se pusessem a do Estado Islâmico. #BoaSegunda"
Durante conversa com a Sputnik Mundo, o secretário das Relações Institucionais do Centro de Veteranos das Ilhas Malvinas e de La Plata, Ernesto Alonso, afirmou que o emoji da bandeira está ligado a uma "pretensão" do Reino Unido de legitimar "o direito à autodeterminação" do povo que vive em um "território usurpado em 1833" e ocupado "desde a data".
Ele recordou sobre a existência de numerosas resoluções emitidas pela ONU "que reconhecem a colonização forçada e incitam as partes a dialogarem".
"O que o Reino Unido deve fazer é sentar-se e negociar com a Argentina sobre esta questão de soberania e não pretender atuar através das redes sociais para nos impor um país que não existe e é de fato uma colônia", resumiu Alonso.