A subdivisão é compartilhada por vários outros países como Itália, Japão e até mesmo o Brasil.
"Donald Trump venceu as eleições de novembro explorando o déficit de confiança e apelando para a frustração e irritação dos norte-americanos com o funcionamento de suas instituições e representantes. Ele se posicionou como o candidato insurgente, um não-político que se propõe a enfrentar um 'sistema manipulado' e 'drenar o pântano' que virou Washington", diz o texto, alertando para "uma erosão no governo e nas instituições públicas (dos EUA) ao longo dos anos".
Com a decisão, os Estados Unidos abandonam o grupo de "democracias plenas", ocupadas por países como o vizinho Canadá, além de Noruega e Uruguai. O porcentual de pessoas que vivem em uma "democracia plena" assim, caiu de 8,9% para 4,5% entre 2015 e 2016, enquanto a revista estima que 2,6 bilhões de pessoas — um terço da população mundial — vivem sob regimes autoritários.
Brasil
O Brasil manteve-se na 51ª colocação e, assim como os EUA, é considerado "democracia falha". A The Economist citou os escândalos da Lava Jato, o impeachment de Dilma Rousseff e as alegações de corrupção que continuam a abalar o establishment brasileiro.