Os princípios que estiveram na base do desenvolvimento deste sistema permitem garantir intercepção de tais alvos difíceis com uma "probabilidade de quase 100%", frisou o perito.
"Falamos dos mísseis balísticos existentes e eventuais de ‘países terceiros', não há nenhuma dificuldade em o nosso sistema antimíssil os interceptar", destacou Taguiev.
O sistema está em alerta máximo permanente e, no caso de um verdadeiro lançamento, vai lidar com tarefas extremamente complicadas em regime automatizado: detectar alvos, destacar os blocos de misseis balísticos reais de uma grande quantidade dos alvos falsos, interceptá-los e eliminá-los a grandes altitudes e distâncias, especificou o representante da Força Aeroespacial da Rússia.
Taguiev fez lembrar que neste ano o sistema da defesa antimíssil russo festejou 55 anos de vida, sendo que neste período passou por várias etapas de modernização.
"Agora, no serviço está o sistema de defesa antimíssil de 2ª geração, cuja construção data das décadas 80 e 90", afirmou o perito, adiantando que as soluções de construção, adotadas naquela época, eram bastante inovadoras.
Porém, já se estão sendo realizados trabalhos para criar um sistema mais moderno, de 3ª geração, com novas caraterísticas e capacidades.
"Em particular, o funcionamento do sistema antimíssil [de Moscou] é importante para garantir segurança da Estação Espacial Internacional caso ocorram algumas situações de emergência nas aeronaves em órbita", sublinhou.