Em particular, o documento suspende o acolhimento a refugiados da Síria por um prazo indeterminado e de outros países por 120 dias. Além disso, o decreto proíbe a entrada por 90 dias dos cidadãos de países que apresentam "preocupações especiais". Segundo a mídia, se trata da Síria, Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.
"É possível que esse decreto possa ser sido aprovado por Trump sob influência do 'lobby sionista', que é muito poderoso nos EUA. Este documento não pode contribuir para a manutenção da paz, segurança e estabilidade nos EUA porque não representa os interesses de todas as categorias de cidadãos desse país. Além do mais, lembramos como os representantes da Califórnia assinalaram uma petição para se separarem dos EUA. Também vários outros estados norte-americanos, com maioria de população muçulmana ou afro-americana se manifestam pela saída dos EUA", acrescentou o analista político Hassan Hanizadeh à Sputnik Pérsia.
"O tribunal provou que o Irã não teve nenhuma ligação com os ataques terroristas de 11 de setembro. Os executores desse atentado eram cidadãos da Arábia Saudita. Entretanto, a Arábia Saudita não figura no decreto do presidente norte-americano, mas há o Irã que, de fato, não pode ser considerado como um país que introduz o terrorismo nos EUA, porque nossos cidadãos não tiveram qualquer participação dos atentados", adiantou à Sputnik Pérsia Sajjad Tayeri.
Trump’s ban is a “visible insult” to Muslims and “a gift to extremists”, Iran says https://t.co/AsgM3TGFLQ pic.twitter.com/GsHN9QjJY0
— Bloomberg (@business) 30 de janeiro de 2017
Ele acrescentou também que este decreto do presidente norte-americano parece ser uma tentativa para fazer favores a Israel e a países que são financiadores do terrorismo, como a "Arábia Saudita e uma série de países do Golfo Pérsico".