"As armas norte-americanas não são seguras. As armas russas são mais modernas do que as dos EUA, mas a propaganda norte-americana trabalha com maior eficácia. E mais uma questão, quando os EUA fornecem suas armas, eles retiram toda a eletrônica complexa", comunicou al Myatasim à Sputnik Árabe.
"Após a invasão pelos EUA do Iraque, eles criaram muitas bases militares. Algumas foram anunciadas, mas outras ainda têm hoje o estatuto de secretas. Desde 2003 e durante três anos, os norte-americanos deslocaram equipamento pesado para o país usando grandes aviões de carga através do aeroporto de Bagdá. Os caminhões transportaram tudo isso para o norte do Iraque, para lugares desconhecidos, para criar aí bases militares. Acho que aí devem ter sido criadas as maiores bases militares do Oriente Médio", adiantou o analista, acrescentando que ainda hoje ninguém sabe as coordenadas delas.
Qasi al Myatasim considera como prova da existência e a prontidão de combate dessas bases as sugestões do presidente do Curdistão iraquiano Barsani sobre a separação de Bagdá e sua recusa da retirada das tropas norte-americanas.
Neste momento, a quantidade de militares norte-americanos no Iraque é de 15 mil efetivos, o que, como informou o analista, corresponde ao novo plano de Trump, que quer aumentar discretamente o contingente militar, alterando o equilíbrio de forças na região.