"Quatro anos atrás, 16 por cento da população da Ucrânia apoiava a adesão à OTAN, agora são 54 por cento. Como presidente eu atendo à opinião do meu povo, e celebrarei um referendo sobre a adesão à OTAN", disse ele.
Segundo o presidente, "se os ucranianos votarem a favor, farei todo o esforço para conseguir a adesão à Aliança do Atlântico Norte", acrescentou.
Em dezembro de 2014, o Parlamento ucraniano alterou a legislação nacional, renunciando ao estatuto de país não-alinhado; a nova doutrina militar da Ucrânia estipula a retomada do caminho para a adesão à aliança militar ocidental.
Kiev comprometeu-se a assegurar, até 2020, a plena compatibilidade das suas Forças Armadas com as forças da OTAN e, em dezembro passado, assinou em Bruxelas um "roteiro" em matéria de cooperação militar com o bloco.