O vencedor é acusado de envolvimento de escândalo de corrupção na Petrobras. Segundo denúncias em delações premiadas da Odebrecht, Rodrigo Maia teria recebido cerca de R$600 mil. Nos documentos, ele é citado com o codinome "Botafogo".
Na tarde de ontem, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello negou liminar que tentava impedir a candidatura de Maia. Adversários argumentavam que a Constituição não prevê reeleição para a Presidência da Câmara. Mello, porém, argumentou que não há regra definida para mandatos tampões, caso de Maia que substituiu o ex-presidente da Casa, o deputado cassado Eduardo Cunha.
A vitória representa alívio para o Governo Temer, que precisa assegurar aliados no comando da Câmara para fazer andar projetos de reforma, como a Trabalhista, a Previdenciária e a Tributária.