A crítica, visa os submarinistas nucleares que, em caso de guerra, ao lançar um míssil mataria milhões de pessoas seriam destruídos imediatamente em um contra-ataque. Isso os tornaria em homens-bomba.
Trident whistleblower says artist’s spoof Navy ads are accurate. Crews "are ready & prepared to be suicide bombers.” https://t.co/VIwbTaPA4x pic.twitter.com/g8EYEQBa3g
— Darren Cullen (@darren_cullen) 3 de fevereiro de 2017
O ex-engenheiro de armas da Marinha Real, William McNeilly, que foi expulso depois de entregar ao WikiLeaks um registro de falhas de segurança graves em 2015, disse ao RT que a mensagem dos cartazes é correta:
"É bem conhecido que os submarinos nucleares serão o principal alvo de uma guerra nuclear. Isso é assim porque quando o submarino começa lançando mísseis ele é detectado imediatamente. Os que estão a bordo sabem que é extremamente improvável sobreviver em uma guerra contra a Rússia. Eles estão prontos e preparados para agir como homens-bomba", disse McNeilly.
McNeilly tinha advertido sobre problemas de segurança relacionados com o sistema de lançamento de mísseis a partir de submarinos britânicos. Ele disse que durante seu serviço na Marinha britânica testemunhou "três falhas em três 'testes de compensação WP 186'", que serve para equilibrar as variações de peso do submarino durante o lançamento do míssil.
Do ponto de vista dele, isso mostra que o míssil Trident "não pôde ser lançado a partir de uma plataforma instável" como um submarino.