O reinício das negociações sobre a Síria sob a égide da ONU passou do início do mês para o dia 20 de fevereiro.
Nas consultas realizadas em janeiro em Astana, no Cazaquistão, a Rússia transmitiu à oposição as propostas sobre a Constituição do país. Segundo Lavrov, ao proceder dessa forma, a Rússia abriu a discussão sobre o conteúdo da lei básica do país.
Na entrevista o chanceler russo também abordou o tema do embargo alimentar em relação aos produtos europeus. Segundo ele, o embargo foi uma medida honesta de resposta. Era impossível admitir uma concorrência desleal por parte dos produtores da UE após a introdução de sanções por Bruxelas.
"Não fomos nós que introduzimos as sanções e não somos nós que vamos cancelá-las", assinalou o chanceler russo.
As relações entre a Rússia e o Ocidente pioraram devido à situação na Crimeia e na Ucrânia. No final de julho de 2014, a UE e os EUA passaram a aplicar medidas contra setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia limitou a importação de produtos alimentícios dos países que lhe impuseram sanções: EUA, países da UE, Canadá, Austrália e Noruega.