Lavrov: Moscou dá passos concretos para contribuir para o processo de Genebra sobre Síria

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Ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Lavrov durante uma coletiva de imprensa - Sputnik Brasil
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Moscou está dando passos concretos a fim de contribuir para o processo de Genebra, que visa alcançar uma solução para a Síria, informou o chanceler russo Sergei Lavrov no domingo (05).

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"Estamos apoiando o reinício das negociações entre os sírios sob a égide do enviado especial do secretário-geral da ONU para a Síria, Staffan de Mistura. Tal como antes, achamos que seu formato deve ser amplo, inclusivo, conforme está previsto na Resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU. Estamos dando passos concretos para fomentar o processo de Genebra, ao qual foi dado um impulso adicional em Astana", destacou Lavrov em entrevista à revista austríaca Profil.

O reinício das negociações sobre a Síria sob a égide da ONU passou do início do mês para o dia 20 de fevereiro.

Nas consultas realizadas em janeiro em Astana, no Cazaquistão, a Rússia transmitiu à oposição as propostas sobre a Constituição do país. Segundo Lavrov, ao proceder dessa forma, a Rússia abriu a discussão sobre o conteúdo da lei básica do país.

Na entrevista o chanceler russo também abordou o tema do embargo alimentar em relação aos produtos europeus. Segundo ele, o embargo foi uma medida honesta de resposta. Era impossível admitir uma concorrência desleal por parte dos produtores da UE após a introdução de sanções por Bruxelas.

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"Introduzimos as sanções como contramedida devido a uma questão muito simples. As sanções europeias limitam a possibilidade dos nossos bancos obterem créditos para financiarem a agricultura", sublinhou.

"Não fomos nós que introduzimos as sanções e não somos nós que vamos cancelá-las", assinalou o chanceler russo.

As relações entre a Rússia e o Ocidente pioraram devido à situação na Crimeia e na Ucrânia. No final de julho de 2014, a UE e os EUA passaram a aplicar medidas contra setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia limitou a importação de produtos alimentícios dos países que lhe impuseram sanções: EUA, países da UE, Canadá, Austrália e Noruega.

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