"A principal visita foi ao hospital de al-Jamia, onde nos encontramos com o diretor clínico. Ele falou sobre as dificuldades e a falta de equipamento médico. A maior parte do equipamento está avariada porque foi impossível comprar as peças necessárias por causa das sanções introduzidas. O hospital sofre falta de medicamentos e de materiais consumíveis porque a União Europeia bloqueou o acesso a eles", acrescentou à Sputnik Árabe o deputado Filip Dewinter.
"A nossa mídia divulgou informações que ele tinha tido um enfarte e sofria de doenças cardíacas e outras. Há uma hora terminou o nosso encontro que durou uma hora e meia. Ele tinha bom aspeto, estava vigoroso e completamente saudável", comunicou ele, acrescentando que as notícias eram falsas.
O interlocutor disse que tinha discutido com o presidente da Síria o problema das sanções, o desenvolvimento da situação na Síria após a vitória em Aleppo, a existência de um contingente de terroristas estrangeiros (mais de 600 cidadãos da Bélgica estão combatendo na Síria) e as esperadas negociações em Genebra.
Bashar Al-Assad says 'defending' Syria more important than UN tribunalhttps://t.co/j9mZmDLxU9 pic.twitter.com/IpyNrqS8m5
— NDTV (@ndtv) 7 de fevereiro de 2017
Bashar Assad, o governo e o exército da Síria "não são inimigos, mas sim nossos aliados na promoção da liberdade e da segurança no Oriente Médio e na Europa", salientou Filip Dewinter, expressando sua alegria em relação à "intervenção da Rússia e sua prestação de ajuda, não apenas militar, mas também humanitária ao povo sírio".
Entretanto, o interlocutor discutiu com Assad a sua atitude perante a Turquia e Erdogan. O presidente da Síria tem certeza que o Daesh recebe armas através da Turquia, que Erdogan tem uma posição dúbia, mas que a Turquia poderá prestar apoio à Síria.