"Se alguém quiser entrar em nosso país", ele disse em uma audiência em 7 de fevereiro, "queremos (que eles) digam, por exemplo, quais sites visitam? Dê-nos as senhas. Se eles realmente querem vir para a América, eles vão cooperar, se não, próximo da fila".
O chefe do DHS disse que ele planeja um exame rigoroso quanto à possibilidade do solicitante de visto tentar imigrar, independentemente de que fim levar a ordem executiva a nacionais de países muçulmanos (atualmente contestada na Justiça).
Kelly observou, contudo, que o DHS só estava considerando as medidas, e que suas sugestões não deveriam ser tomadas como uma declaração de política oficial.
No ano passado, o DHS propôs intensificar a triagem dos participantes no Programa de Isenção de Vistos, examinando sua presença na mídia social. A medida foi promovida como uma forma de fornecer "maior clareza e visibilidade a possíveis nefastas atividades e conexões". Nada foi dito, no entanto, sobre a exigência de senhas pessoais para contas de mídia social.
A sugestão de Kelly atraiu rapidamente críticas acentuadas de grupos de direitos civis, que destacaram o fato de perfis em redes sociais frequentemente revelarem informações pessoais, incluindo a orientação sexual de um usuário ou seu pontos de vista político.
A identidade on-line de uma pessoa são portões para uma enorme quantidade da expressão e da associação dela on-line, os uais podem conter informações sensíveis sobre suas opiniões pessoais, crenças, identidade e comunidade, argumentam ativistas.
A implementação de tal medida provavelmente levaria outros países a impor requisitos semelhantes e, como resultado, os americanos seriam obrigados a revelar seu perfil no Facebook quando viajam para o exterior.