"A alteração da doutrina, incluindo no que se refere às armas nucleares, é uma coisa habitual. A pergunta a fazer é em que direção a doutrina atual será revisada", destacou o diplomata.
Ele fez lembrar que a doutrina atual de Washington prevê "a possibilidade de usar o armamento nuclear nos casos em que os interesses vitais dos EUA são afetados".
"O que é isso? Ninguém sabe. Isso será definido pela administração dos EUA, não há nenhuma clareza aqui, isso é muito diferente da doutrina russa, que estabelece precisamente as circunstâncias em que o uso das armas nucleares é teoricamente possível", concluiu a fonte.
O Congresso norte-americano requer uma nova doutrina de cada administração.
A última doutrina foi elaborada pela administração de Barack Obama em 2010. Segundo o documento, a maior ameaça para os EUA se tornou, pela primeira vez, o armamento nuclear nas mãos dos terroristas e a proliferação da arma de destruição em massa.