"Se agora os EUA aparece como um mercado fechado, ou o governo não está disposto a aceitar as realizações que fizemos na OMC, por exemplo, em termos de disciplinas, regras, de âmbitos distintos, para nós, é uma questão de grave preocupação" disse Gauto.
Na quarta (8), o vice-ministro das Relações Exteriores do Paraguai anunciou que os países do Mercosul e da Aliança do Pacífico vão realizar uma reunião técnica no dia 10 de março para discutir várias questões, especialmente a aduaneira.
"Trump é mais uma preocupação em manter e aprofundar a estrutura do comércio internacional que tivemos dificuldade em atingir", e que faz parte de uma "tendência" de "abertura de mercados no mundo" que o Mercosul pretende "encorajar", assegurou Gauto.
Mercosul é composto por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, esta última suspensa desde dezembro do ano passado. A Aliança do Pacífico, por sua vez, é composta por Chile, Colômbia, Peru e México.
Menos de uma semana depois de tomar posse como presidente, Trump anunciou que seu país deixaria o Acordo de Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) e que iria renegociar o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), que inclui México e Canadá.