A produção em série da nova geração de tanques T-14 Armata está prevista para começar em 2018, disse o diretor-geral da Uralvagonzavod, Oleg Sienko. Para cumprir os prazos, é necessário reduzir o tempo de testes, de acordo com o diretor-geral da empresa.
No âmbito do programa estatal de armamentos há uma ordem de produção de 2.300 T-14 até 2020.
E o que tem a Ucrânia?
Enquanto isso, a Ucrânia tem patenteado o tanque Tirex, considerado pelos seus desenvolvedores como rival do tanque russo T-14 Armata. De acordo com a concepção do tanque ucraniano, ele será equipado com cápsula blindada para os membros da tripulação e com torre desabitada, detalhes que serão encontrados no Armata também.
De acordo com o especialista militar e diretor-adjunto do Instituto de países da CEI, Vladimir Evseev, quando o assunto é sobre o Armata, concorrência não cabe à conversa.
"Eu gostaria de salientar que a Rússia irá produzir 2.300 unidades de T-14 até 2020, enquanto a Ucrânia, que está tentando passar por um Estado capaz de produzir alguma coisa, produz 50 tanques por ano, no máximo. Este é todo o potencial militar-industrial da Ucrânia. Ela praticamente saiu da categoria de Estados capazes de desenvolver armamento moderno. A Rússia é capaz e produz. O mais importante: Armata não é apenas um tanque. É uma plataforma multifuncional de armas de artilharia autopropulsadas, além disso, é um veículo de combate da infantaria capaz de dar sua contribuição no controle de toda uma batalha."
A Rússia está produzindo uma máquina de combate do futuro, que não tem análogos, afirmou Vladimir Evseev durante transmissão do serviço russo da Rádio Sputnik, acrescentando que nem vale a pena criar ilusões como se alguém fosse capaz de contruir algo parecido.
Será que os países ocidentais podem competir com a Rússia?
Segundo ele, isso também se aplica aos países ocidentais.
"Para eles, apareceu um desafio muito sério, e é necessário reagir. Os EUA, a Alemanha e uma série de outros países também têm que reagir urgentemente. Façam algo parecido, veremos qual será o resultado", assinalou o especialista militar.
"Quando o tanque foi aceito pelo serviço, suas qualidades de combate foram demonstradas com a realização de testes na zona de combate. Sendo assim, é evidenciado um forte potencial de exportação. A melhor propaganda para nossas armas se tornaram os combates na Síria, onde utilizamos armas modernas. Mostramos que nossos tanques não esquentam, que possuímos ótimos sistemas de guerra eletrônica e mísseis de cruzeiro. Todo o Ocidente viu isso e ficou espantado", concluiu Vladimir Evseev.