Pesquisadores chineses e norte-americanos descobriram que cerca de 1% dos pacientes internados em duas grandes cidades da China possui o gene de resistência ao antibiótico bactericida colistina, apesar de ele não ter sido utilizado em seu tratamento.
De acordo com artigo da New Scientist, as moscas destas fazendas têm um alto nível de bactérias que contêm genes de resistência. Além disso, descobriram que um terço das bactérias Escherichia coli, que se encontram na carne proveniente de fazendas, é resistente aos antibióticos betalactâmicos carbapenemas e uma quarta parte da colistina.
Tanto os carbapenemas como a colistina são considerados "medicamentos de último recurso" e são usados apenas quando todos os outros medicamentes não conseguiram ajudar. No entanto, aparecem bactérias que carregam genes resistentes a essas substâncias.
O gene MRC-1 já foi descoberto em 25 países de quatro continentes, incluindo a China, o primeiro país onde foi registrado.
O governo do país planeja proibir o uso da colistina nas fazendas e introduzi-la como parte do tratamento de pacientes. Não obstante, os cientistas duvidam que seja capaz de ajudar os doentes que levam anos consumindo-o em grandes quantidades em pratos de carne.