"Quero deixar claro que não há a menor possibilidade de anistia aos amotinados", afirmou o ministro. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, apelou, por sua vez, para que as mulheres que seguem à frente dos batalhões deem passagem às viaturas e não impeçam o policiamento.
"É preciso lembrar a essas esposas e mães que existem vidas em risco. Peço a elas que não levem seus companheiros para uma armadilha. O caminho é o da negociação. O outro é um beco sem saída", disse, acrescentando que "odo policial que quiser retornar terá lugar para pernoitar nas unidades militares".
O governo do Espírito Santo insiste em dizer que a situação foi controlada e os policiais já estão retornando aos seus postos. Porém, por se tratar de um movimento sem liderança estabelecida, os familiares dos oficiais continuam impedindo o trabalho. Segundo Jungmann, a normalidade foi restabelecida em Vitória e a meta agora é estendê-la ao interior do estado.
Desde o início do motim, mais de 130 pessoas já morrera no Espírito Santo.