De acordo com vários veículos de mídia israelenses, citando meios de comunicação palestinos, os líderes da Autoridade Palestina receberam uma mensagem "reconfortante" do governo Trump. Os relatos também dizem que funcionários de segurança dos EUA falaram diretamente com o chefe da inteligência palestina, Majid Faraj.
Embora esses relatos ainda não tenham sido confirmados, Trump anda apresentando uma posição mais moderada sobre o tema, especialmente durante uma entrevista para o jornal israelense Israel Hayom.
"Estou pensando na embaixada, estou estudando a [questão da] embaixada, e vamos ver o que acontece", disse Trump anteriormente. "A embaixada não é uma decisão fácil. Ela obviamente tem estado lá por muitos, muitos anos, e ninguém quis tomar essa decisão. Estou pensando muito a sério sobre isso e vamos ver o que acontece".
A questão da transferência da embaixada dos EUA também foi levantada durante a visita do rei Abdullah da Jordânia, que disse que a preservação do status multi-religioso de Jerusalém é muito importante.
Trump, o presidente, tem sido mais crítico da política de Israel para a Palestina do que Trump, o candidato. Ele criticou recentemente a política de Israel de construir assentamentos em território palestino, afirmando que esta prática "não ajuda o processo de paz".
No entanto, ele foi extremamente crítico em relação à resolução de dezembro do Conselho de Segurança da ONU, que pedia o fim da construção de assentamentos israelenses, de modo a permitir a retomada do processo de paz.