Temendo que a situação no segundo estado mais rico do país fique ainda mais descontrolada, o chefe de Estado brasileiro decidiu não perder tempo. Embora o Palácio do Planalto ainda esteja estudando detalhes sobre o contingente e os locais a serem ocupados pelas tropas, como destacou a Agência Brasil, a expectativa é a de que as Forças Armadas já comecem a patrulhar nesta terça-feira, 14, as ruas do Rio.
"O governo federal resolveu colocar as Forças Armadas à disposição de toda e qualquer hipótese de desordem no território brasileiro." pic.twitter.com/SpuKn0wR3a
— Michel Temer (@MichelTemer) 13 de fevereiro de 2017
Desde a última sexta-feira, seguindo o exemplo capixaba, esposas de PMs se concentram em frente a vários batalhões do estado na tentativa de pressionar o governo para atender as reivindicações dos agentes, que, sem receber o 13º salário, ainda vivem a expectativa de aumento da contribuição previdenciária. Como as manifestações não podem ser feitas pelos próprios militares, são seus familiares, principalmente suas companheiras, que protestam por melhores condições de trabalho para os policiais.
Mais cedo, a Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que "está utilizando de diferentes estratégias para evitar a redução do seu efetivo nas ruas". Em seu Twitter, a PMERJ divulgou uma série de fotos mostrando suas atividades em diversas cidades fluminenses, rechaçando a paralisação.
Amanhã, às 11h, no Comando Militar do Leste (CML), Centro do Rio, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciará o plano de emprego das Forças Armadas no estado.