O órgão de vigilância ética da Casa Branca recomendou que o governo dos EUA investigue e "discipline" Conway. Durante uma entrevista ao programa Fox and Friends, a conselheira do canal Fox News.
Conway emendou dizendo "Vá comprar as coisas da Ivanka, é o que eu diria a você. Eu odeio compras, mas eu vou comprar algumas coisas dela hoje. É uma linha maravilhosa, eu tenho um pouco dos produtos… Eu só vou fazer um comercial de graça aqui: vá comprá-lo hoje, todo mundo. Você pode encontrá-lo on-line", afirmou depois de declarar que a Nordstrom estava tentando se aproveitar de Trump por meio da filha.
Como Donald Trump tem feito um esforço para desvincular sua imagem empresarial da de autoridade pública, o comentário gerou discussões éticas nos EUA. O secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer disse em uma coletiva que Conway "tinha sido aconselhada neste assunto" e a não repetir o feito.
.@PressSec says @KellyannePolls has been "counseled" after she told people to "go buy Ivanka's stuff." https://t.co/4rw5zRPOET pic.twitter.com/8tUpxgZrNR
— Tasneem N (@TasneemN) 9 de fevereiro de 2017
Pouco tempo depois, o Politico reportou que Ivanka Trump se sentiu desrespeitada e pessoalmente "repreendeu" Kellyanne por "arrastar sua marca para uma bagunça de ética". Ela supostamente também pediu a Conway para não mencioná-lo novamente na TV.
Não foi o suficiente para o o Escritório de Ética Governamental, que escreveu aos advogados da Casa Branca dizendo há razões para acreditar que Conway violou os padrões de conduta ética para funcionários executivos. "A ação disciplinar é justificada", diz a carta.
As regras de ética governamentais dizem que autoridades não podem usar sua posição para ganho pessoal. A carta diz que não há dúvida de que ela apareceu na televisão em sua capacidade oficial, sentada em frente ao selo da Casa Branca e ao lado de uma bandeira americana.