Segundo o portal The Washington Free Beacon, que cita suas fontes, funcionários da administração Obama queriam criar obstáculos para o sistema de segurança nacional do novo presidente, de forma a preservar o acordo nuclear com o Irã, contra o qual Flynn se pronunciou. A campanha se iniciou alguns meses antes da posse de Trump.
"É inegável que a campanha para desacreditar Flynn já decorria a bom ritmo antes da tomada de posse, com uma série muito problemática e politizada de vazamentos, projetados para causar danos à sua reputação", disse à edição um veterano de segurança nacional com laços estreitos à equipe da Casa Branca. "Esse exemplo me faz lembrar a preparação do acordo com o Irã, e provavelmente as personagens envolvidas eram as mesmas."
"Eles sabiam que o alvo número um é o Irã… [e] todos sabiam que seu pequeno acordo sagrado com o Irã estava ignorando as regras. Então, eles se livraram de Flynn antes de qualquer um dos acordos [secretos] ter surgido", adicionou a fonte da edição.
O portal destaca que a campanha contra Flynn pode afetar outras personalidades na administração de Donald Trump.
Na segunda-feira (13), Flynn deixou o cargo e reconheceu que tinha dado ao presidente informação incompleta sobre os contatos com o embaixador russo em Washington, Sergei Kislyak. Em dezembro de 2016, a mídia informou que o assessor de Trump tinha discutido com Kislyak as sanções contra a Rússia. O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que Flynn falou de fato com o diplomata, mas a mídia interpretou a conversa de forma errada.