Na terça-feira (14), o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse que o presidente dos EUA, Donald Trump, espera que a Rússia acalme a situação no Leste da Ucrânia e devolva a Crimeia para a Ucrânia.
Durante a campanha eleitoral, Trump afirmou que "consideraria" reconhecer a Crimeia como parte da Rússia após o referendo realizado na península, acrescentando que os habitantes da Crimeia queriam viver na Rússia.
O deputado também salientou que a retórica de Trump é compreensível, já que reflete a postura da maioria dos políticos norte-americanos. Slutsky acredita que não valia a pena esperar que o novo presidente entrasse em conflito com a elite política dos EUA no início da sua carreira política.
Segundo o deputado, as relações entre Moscou e Washington vão melhorar, mas o processo será duradouro:
"A renúncia de Flynn e afirmações do porta-voz do presidente, inclusive quando este disse que a Rússia deve 'devolver a Crimeia' mostram que, em Washington, a inércia da orientação contra a Rússia continua."