O documento, publicado no site oficial da Chancelaria russa diz que Moscou "confirma de novo que há ameaça real de [os cidadãos russos] serem detidos ou presos em terceiros países por exigência dos serviços secretos e órgãos de segurança dos EUA".
"Apesar de nossos reiterados apelos para estabelecer a cooperação entre os órgãos competentes da Rússia e dos EUA na base de Acordo sobre Assistência Jurídica Mútua em Matéria Penal de 1999, até hoje continuam sendo registrados casos de ‘caça' aos russos em todo o mundo. O número de tais incidentes excede as três dezenas. Em 2016, foram extraditados quatro cidadãos russos para os EUA: Senakh, Sergeev e Serov da Finlândia e Vartanyan da Noruega. Quanto aos últimos casos, podemos referir Stanislav Lisov, que foi extraditado da Espanha", diz o comunicado.
O programador russo Stanislav Lisov, detido na Espanha em 13 de janeiro deste ano, permanecerá na prisão até que a corte tome uma decisão relativa ao pedido extradição para os EUA.