As acusações foram divulgadas no domingo pelo jornal britânico The Telegraph. Citando "fontes importantes de Whitehall" (ou seja, da inteligência britânica), um artigo publicado neste veículo alegou que o suposto plano russo incluía o assassinato do primeiro-ministro Milo Djukanovic em 16 de outubro de 2016 com o objetivo de sabotar a adesão do país à OTAN.
"No que toca à notícia que você mencionou, está no mesmo patamar de outras acusações infundadas dirigidas contra nós e o nosso país, incluindo alegações de ataques de hackers contra o Ocidente inteiro, de intervenções em campanhas eleitorais da maioria dos países ocidentais, de contatos da administração Trump com serviços secretos da Rússia e muito mais", disse Lavrov.
Falando a jornalistas, o ministro disse que nem a publicação, nem nenhuma entidade oficial apresentaram "qualquer fato relativo a estas acusações infundadas".
A embaixada da Rússia no Reino Unido já havia desmentido a matéria publicada no jornal, qualificando-o de "insinuação pura".