Entretanto, os sucessos do último ano, entre eles o apoio aéreo da Rússia ao exército de Bashar Assad, contribuíram para que o controle do Daesh diminuísse, diz a matéria.
Durante os meses que se seguiram à libertação de Palmira nos finais de março de 2016, a Empresa Nacional de Petróleo da Síria lançou projetos nos arredores da cidade que, caso continuem com êxito e não caiam nas mãos dos terroristas, poderiam aumentar a produção petroleira do país.
Pouco a pouco, o governo sírio continua sua campanha para recuperar o país e, com isso, também os campos de gás e petróleo que lhe pertencem. Os mais importantes se encontram na região de Deir ez-Zor, junto ao rio Eufrates, e atualmente estão sob forte controle dos terroristas. Recuperá-los significaria vencer os islamistas por completo.
Porém, mesmo depois de acabar com o Daesh, a recuperação do país e da infraestrutura energética custará mais de 40 bilhões de dólares, mais de metade do PIB sírio. Atualmente, a extração de gás e petróleo contribui com apenas 3% para o PIB do país, explica o autor.
Ao mesmo tempo, o governo convidou a Rússia a realizar atividades de exploração na plataforma continental síria no mar Mediterrâneo, lugar que poderia ser tão rico em recursos como os territórios mais a sul. No entanto, realça o especialista, a tarefa principal atualmente é libertar a Síria do jugo terrorista.