A única condição necessária é que haja a decisão correspondente do financiamento, frisou Solntsev.
No momento, a ROS é um projeto em elaboração. A inovação em destaque é a seguinte: ao contrário de todas as estações orbitais de gerações anteriores, a estação russa prevê um prazo indefinido de funcionamento, graças à possibilidade de substituir todos os módulos.
A estrutura da ROS se baseia em um módulo central, ao que se unem todos os módulos restantes. Todas as portas de acoplagem da estação funcionam com base em um sistema de acoplagem único. Graças a isso, cada módulo pode, caso seja necessário, ser desacoplado e retirado da órbita, deixando lugar para os módulos que o substituirão.
"Caso seja necessário substituir o módulo principal, o plano é colocar em órbita um segundo módulo principal, ao qual irão se acoplar todas as restantes estruturas", explicou o chefe da Energia.
Só o módulo de docagem não está ainda criado por ficar fora do plano do Programa Espacial Federal. Se o governo russo aceitar financiar este módulo, a estação "poderá ser implementada logo depois do fim do programa da EEI, ou seja, nos anos 2024-2025”.