O secretário de Segurança Nacional dos EUA, John Kelly, também acompanhou a comitiva.
O ministro do Interior do México, Miguel Ángel Osorio Chong, destacou a importância de "construir regimes de parceria" e observou que o governo mexicano deixa clara a sua discordância em relação às recentes medidas tomadas pelo presidente dos EUA, ao mesmo tempo em que manifestou a preocupação a respeito de “um possível aumento de deportações" de mexicanos.
Enquanto isso, Tillerson e Kelly afirmaram que ambos os países colaboram na segurança das fronteiras e comprometem-se a assegurar o cumprimento das leis e manter a ordem. Kelly disse que "não haverá deportações em massa" e que todas as deportações são feitas em conformidade com a legislação dos EUA.
"O foco das deportações serão os elementos criminosos", afirmou o secretário de Segurança Nacional, acrescentando que as autoridades norte-americanas estão trabalham em estreita colaboração com as autoridades do país vizinho. Além disso, Kelly descartou a possibilidade de uso de força militar durante as deportações.
Na véspera do encontro com as autoridades norte-americanas, Videgaray disse que não iria aceitar as novas propostas "unilaterais" dos EUA para regular a imigração – tema central das conversações entre os representantes dos dois países – e afirmou que poderia em breve apelar às Nações Unidas para defender os imigrantes.