Tais informações foram divulgadas pelo site do movimento LaRouche relacionado ao respetivo instituto americano.
Na opinião dos ativistas, estes acontecimentos foram impulsionados, em particular, pelo bilionário americano George Soros, muitas vezes acusado de tentativas de impor uma nova ordem mundial, através da fracassada eleição de Hillary Clinton, e pelos membros da administração de Barack Obama.
Além disso, os participantes do evento acreditam que as atuais atividades contra o presidente dos EUA Donald Trump podem levar a uma nova “revolução colorida”, mas desta vez na própria América. A ação recebeu o nome de "Dia da Verdade".
LPAC #DayofTruth organizing in Manhattan, warning Americans not to tolerate color revolution coup from #Soros/Obama crowd a la #Ukraine 2013 pic.twitter.com/xji37LSJNn
— Lyndon LaRouche PAC (@larouchepac) 23 de fevereiro de 2017
"O Movimento LaRouche está realizando o Dia da Verdade em Manhattan e apela aos americanos para que não tolerem o golpe da revolução colorida das equipes de Soros/Obama como na Ucrânia em 2013."
Os panfletos com títulos da série "Será que as pessoas que lhes mentiram sobre Ucrânia agora estão mentindo sobre Trump (e pela mesma razão)?" foram publicados no site oficial do movimento.
"Quando o presidente eleito Trump sinalizou que ele não desistiria das suas promessas feitas no decorrer da campanha quanto ao melhoramento das relações com a Rússia, mesmo sabendo disso ou não, ele se apresentou como uma ameaça mortal para a ordem britânica imperialista de hoje – o chamado consenso de Davos entre os bancos de Wall Street e os de Londres, redes de inteligência públicas e privadas, tais como as de Soros e o Donativo Nacional para Democracia que participaram do golpe ucraniano", dizem os panfletos distribuídos.
O líder do movimento, ativista político e filósofo Lyndon LaRouche afirmou nesta terça-feira a seus simpatizantes que na sequência do golpe de Estado em Kiev, há três anos, o poder foi assumido por "nazistas" apoiados precisamente por Soros e Obama.
O panfleto também assegura:
"Estas pessoas são norteadas pela ideia de que os americanos e britânicos devem ser a única potência no mundo, a única hegemonia, preparados para saquear e reprimir seu próprio povo para manter esta postura. Não é uma coincidência que, em resultado de Maidan, a Ucrânia esteja agora devastada no sentido econômico e se encontra em uma guerra perpetuada."