"Há um argumento de que a própria resolução contradiz o princípio fundamental da presunção de inocência antes que a investigação termine", disse Vladimir Safronkov, vice-embaixador da Rússia, após uma reunião do Conselho de Segurança para discutir o texto do documento.
"Vamos vetá-la", disse Safronkov, referindo-se ao que Moscou faria se a resolução for submetida a votação.
O projeto de resolução procura impor sanções (congelamento de bens e restrições de viagens) a 11 comandantes e oficiais militares sírios e a 10 entidades governamentais e afins envolvidos no suposto desenvolvimento e produção de armas químicas.
A investigação da OPAQ afirma que as forças do governo sírio foram responsáveis por três ataques de gás cloro e que os militantes islâmicos usaram gás de mostarda. O governo do presidente Bashar Assad nega as acusações.