"Será que o exército norte-americano está preparado para enfrentar um inimigo ‘equivalente'?", pergunta a edição.
Embora muitos acreditem que hoje em dia é muito pouco provável a erupção de um conflito terrestre aberto entre as maiores potências mundiais, os generais americanos se dão conta que não estão preparados para esta situação hipotética.
Além disso, segundo o jornalista, "o mundo se está tornando cada vez mais urbano e mais armado com tanques e armas de produção russa e chinesa". Por isso, uma vez que Washington tente se meter em algum conflito, terá que neutralizar exércitos mais potentes e armados com material bélico sofisticado.
"O Paquistão está equipado com os tanques chineses Type 85- IIAP, o Irã tem os veículos blindados russos T-72S. Mesmo países menores, como o Bangladesh, têm tanques chineses… Cuba, Índia e Líbia também possuem veículos russos", diz o artigo.
"Caso o exército entre em um combate terrestre no Oriente Médio, nos enfrentaremos com equipamentos russos, iranianos e, em alguns casos, chineses", disse um alto oficial do exército.
Por essa razão, o Exército americano reorienta o foco de sua atenção e se tem lançado em exercícios de grande escala e de "fogo real" para serem capazes de neutralizar as armas mais sofisticadas de seus eventuais inimigos.
Outra inovação militar é o verdadeiro auge dos drones, como uma das principais armas que as Forças Armadas dos EUA têm à disposição. Agora, eles contam com milhares de veículos não tripulados e devem incorporar novas táticas de uso deste "enxame", recomenda o autor.
"O Exército tem que estar disposto a levar a cabo todo o leque de operações militares, e uma delas é a confrontação com um inimigo 'equivalente'. Recentemente, não temos tido combates deste tipo", explica Rickey Smith, chefe-adjunto do Estado-Maior no Comando de Treinamento e Doutrina.