Shifa Gardi, de 30 anos, estava fazendo a cobertura para a TV dos conflitos entre tropas do exército e as forças extremistas pelo controle da cidade, dominada desde 2014 pelos militantes. No momento do incidente, ela estava viajando em um comboio acompanhada do operador de câmera Younis Mustafa, que acabou ficando ferido na explosão.
Em um comunicado oficial, a Rudaw se referiu a Gardi como uma das profissionais mais queridas da empresa.
"Ela era conhecida como uma jornalista talentosa e de renome da mídia curda, e trouxe uma cobertura excepcional para a Rudaw TV desde o início do seu estabelecimento", diz a nota.
Deeply saddened by #Rudaw journalist #ShifaGardi’s death by roadside bomb in #Mosul.Young, courageous professional killed performing her job pic.twitter.com/L21IJDkyXe
— UNAMI (@UNIraq) 25 de fevereiro de 2017
O presidente do Curdistão iraquiano, Massoud Barzani, também se manifestou sobre a tragédia, oferecendo suas condolências à família e aos colegas da jornalista. Segundo ele, a morte de Gardi, que nasceu no Irã, com o nome de Shifa Zikri Ibrahim e na condição de refugiada, reitera o papel, a posição, o sacrifício e a resiliência das mulheres e da orgulhosa juventude da nação do Curdistão.