Segundo eles, enquanto galáxias estão colidindo entre si, a frequência com a qual as estrelas são destruídas por buracos negros cresce drasticamente.
De acordo James Mullaney, pesquisador da Universidade de Sheffield, Reino Unido, tais "acidentes espaciais" causam a formação de número cada vez maior de estrelas nos arredores dos buracos negros enquanto galáxias se unem.
Cientistas sugerem que um buraco negro supermassivo "habita" o centro da maioria das grandes galáxias. Seu peso é milhões ou até bilhões de vezes maior do que o do Sol. Uma parte destes buracos negros é vista quase sempre quando estes engolem gás e pó espaciais em grandes quantidades, chegando a durar meses e até anos o lampejo luminoso, após isso o buraco negro "dorme".
Os cálculos feitos por astrofísicos russos demonstram que os "apetites tímidos" dos buracos negros não podem ser explicados do ponto de vista teórico.
Esse fenômeno levou os cientistas a acreditarem que se trata de uma estrela rasgada por forças do buraco negro. Uma estrela de pequeno tamanho se tornou vítima do buraco negro no centro da galáxia F01004-2237. Os astrônomos acham que estrelas deste tipo podem servir de base "alimentar" dos buracos negros supermassivos do Universo.
Afinal, a equipe de Mullaney descobriu que tais fenômenos acontecem muito mais frequentemente – uma vez em apenas mil anos e até uma vez em cem anos.
A criação de telescópios mais sofisticados ajudará a desvendar mais mistérios sobre "o apetite" dos buracos negros, concluem cientistas.