A Coreia do Norte desdenhou da sugestão da Coreia do Sul de que Pyongyang deveria perder seu assento na ONU por conta do uso de armas químicas na morte do meio-irmão do líder norte-coreano na Malásia.
"A Coreia do Norte rejeita totalmente as declarações desprezíveis, irresponsáveis, impertinentes e ilógicas feitas pela Coréia do Sul", disse o diplomata norte-coreano, Ju Yong Choi, durante a Conferência sobre Desarmamento da ONU em Genebra.
"A Coreia do Norte nunca produziu, armazenou ou usou armas químicas e nossa posição é clara, rejeitamos categoricamente as suposições e especulações sobre o incidente na Malásia", acrescentou.
Em 13 de fevereiro, Kim Jong-nam, o meio-irmão do líder norte-coreano foi assassinado no aeroporto da Malásia, quando se preparava para viajar para Macau, onde vivem os membros da sua família. A polícia da Malásia confirmou que armas químicas foram usadas para assassinar Kim Jong-nam.