Executivos da indústria editorial com conhecimento do processo de leilão disseram ao The New York Times que o acordo editorial foi fechado na casa das dezenas de milhões de dólares.
Já o Financial Times reportou que o contrato ficou em torno de US$60 mi (R$186 mi), valor que, se confirmado, supera de longe os US$15 mi pagos pelas memórias do ex-presidente Bill Clinton e os US$10 mi obtidos pelo também ex-presidente George Bush.
O acordo envolveu uma cláusula que obriga a editora a doar um milhão de cópias ao projeto First Book, sem fins lucrativos e ao Open eBooks, sediada em Washington e que trabalha pela educação digital. Parte das vendas também será doada a projetos de caridade, incluindo aí a Fundação Obama.
"Estamos absolutamente emocionados em continuar nossa parceria editorial com o presidente e a Sra. Obama. Com suas palavras e sua liderança, eles mudaram o mundo, e todos os dias, com os livros que publicamos na Penguin Random House, nós nos esforçamos para fazer o mesmo ", disse o diretor-executivo da Penguin Random House, Markus Dohle.