Anteriormente, outra edição britânica, o The Telegraph, informou que tinha sido encontrada uma vala comum, um enorme fosso de grande profundidade, perto da estrada entre Mossul e a capital do Iraque, Bagdá. Se estima que neste local estejam cerca de 4 mil corpos. O Daesh matou milhares de militares iraquianos cativos em 2014 e atirou os corpos para este fosso. Segundo civis locais, os assassinatos começaram em Mossul seis meses após os terroristas se terem apoderado da cidade, no verão de 2014. Testemunhas afirmam que a maioria das vítimas foi atirada para o fosso e que este tinha mais de 400 metros de profundidade. Em junho de 2015, os extremistas encheram o fosso, atirando para lá contêineres de carga e destroços de concreto, que depois cobriram com terra.
Segundo o jornal, no sábado (25), no local morreu uma jornalista da rede televisiva curda Rudaw, após tropeçar em uma mina. Além dela, morreram mais cinco pessoas.
De acordo com o representante das forças iraquianas de combate ao terrorismo, Amir Raad, ao redor da sepultura foi encontrada uma enorme quantidade de minas. "Isso visa intencionalmente o pessoal que quer investigar as atrocidades [dos terroristas]", disse ele.
Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, foi capturada por militantes do Daesh em junho de 2014. Forças iraquianas e norte-americanas libertaram a parte oriental da cidade no final de janeiro de 2017, enquanto sua parte ocidental permanece sob o controle dos terroristas.