A informação foi revelada pelo jornal francês Le Monde nesta quinta-feira (2).
"O gigante suíço de materiais de construção LafargeHolcim admitiu, nesta quinta-feira, 2 de março, ter realizado arranjos 'inaceitáveis' para assegurar a segurança de uma fábrica de cimento na Síria, assolada pela guerra, entre 2012 e 2014", diz a matéria.
As operações realizadas teriam sido proveitosas para o grupo terrorista Daesh, proibido em muitos países, inclusive na Rússia.
Trata-se da fábrica de cimento de Jalabiya, propriedade, desde 2007, da francesa Lafarge (a fusão com a suíça Holcim ocorreu um pouco depois). Em 2013, o Daesh, muito ativo na área (região de Aleppo), forçou os funcionários do estabelecimento a apresentar documento com papel carimbado pelo Daesh para entrar na fábrica. Um desses documentos serviu de base para revelação de junho passado.
#Syrie: #LafargeHolcim admet des arrangements "inacceptables" avec des groupes armés https://t.co/35EXmFOusd
— L'Orient-Le Jour (@LOrientLeJour) 2 de março de 2017
A fábrica parou de funcionar em 19 de setembro de 2014.