O Washington Post comunicou que o ministro da Justiça dos EUA e procurador-geral, Jeff Sessions, mantinha contatos com embaixador da Rússia nos EUA, Sergei Kislyak, quando ocupava o posto de senador.
A edição, citando fontes não identificadas, comunicou que Sessions não falou sobre os encontros durante as audiências no Congresso quando perguntado se teria ou não se encontrado com o representante da Rússia.
"Vejo vários fatores. Prestem atenção que este já o segundo escândalo ligado a Kislyak e ao fator da Rússia. Poderiam simplesmente apresentar fatos, retirá-los dos cargos silenciosamente, pondo um fim na história, mas, ao invés disso, tornaram o assunto público. Para quê? Obviamente para que sejam interrompidos todos os contatos com a Rússia – primeira meta. Já a segunda – mandar um sinal para a Rússia: vocês estavam esperando um novo reinício [das relações], mas não vai acontecer. Estes são os principais fatores", comunicou analista político Fenenko à Sputnik.
George W. Bush's ethics lawyer calls Sessions's talks with Russia: "Good way to go to jail" https://t.co/bIPceRDRee pic.twitter.com/BuP6d9Ieyu
— The Hill (@thehill) 2 de março de 2017
O especialista acrescentou também que, mesmo que Sessions não saia do cargo, o mesmo continuaria sendo um suspeito para os EUA.
A assessoria de imprensa da embaixada da Rússia em Washington comunicou que a missão diplomática não comenta encontros com parceiros locais, que são coisas habituais e são realizados diariamente.