As autoridades dos EUA afirmam que a Al-Qaeda na Península Arábica, que está relacionada a uma série de ataques reais ou planejados no Ocidente, incluindo os disparos em 2015 no escritório da revista satírica francesa Charlie Hebdo, representa uma ameaça maior para a pátria dos EUA do que o Daesh (Estado Islâmico).
Durante dois dias na semana passada, os militares dos EUA realizaram 30 ataques aéreos sem precedentes contra supostas posições do grupo no centro-sul do Iêmen.
Especialistas acreditam que a decisão de Trump de intensificar os esforços para deter a expansão do grupo extremista em todo o Iêmen devastado pela guerra é indicativo da disposição do presidente de de atender os comandantes militares na questão da segurança nacional do país.
O secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, defendeu as mudanças na abordagem dos EUA para atacar o grupo terrorista, ressaltando que, ao contrário de Obama, Trump depende muito do respaldo de líderes militares.
"Ele escolheu esses indivíduos altamente qualificados, porque acredita em sua experiência e compreensão dos problemas", disse Spicer.