"Pressupõe-se uma participação significativa de militares americanos, inclusive das forças especiais, helicópteros de combate e artilharia, bem como o fornecimento de armas às principais forças curdas e árabes no local", escreve o WP citando fontes próximas à elaboração do plano.
De acordo com jornal, o Pentágono planeja discutir a possibilidade de levantar as restrições ao número de efetivos americanos na Síria, que hoje em dia consiste de 500 soldados das forças especiais.
Destaca-se, contudo, que os militares americanos não vão participar das operações terrestres. O aumento do contingente permitirá aos soldados estar mais próximos da frente de combate.
A cidade síria de Raqqa, cuja população é de cerca de 200 mil habitantes, tem sido controlada pelos jihadistas desde janeiro de 2014. Ela é considerada como a capital do califado criado por este agrupamento terrorista, que se veio espalhando por vastos territórios da Síria e do país vizinho, o Iraque.
Desde novembro de 2016 as Forças Democráticas da Síria, que incluem destacamentos de autodefesa curdos e árabes, estão realizando a operação para libertar a cidade de Raqqa. A ofensiva contra a cidade está sendo realizada simultaneamente a partir de duas direções (de noroeste e nordeste). Em janeiro foi anunciada uma nova fase da ofensiva com o objetivo de cercar a cidade e cortar as ligações rodoviárias de extremistas.