Mídia: Washington tenciona reforçar seu papel na libertação de Raqqa

© Sputnik / Hikmet DurgunCidade de Raqqa na Síria
Cidade de Raqqa na Síria - Sputnik Brasil
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O Departamento de Defesa dos EUA estuda a proposta de aumentar o papel dos soldados americanos na libertação da cidade síria de Raqqa, informa o The Washington Post.

"Pressupõe-se uma participação significativa de militares americanos, inclusive das forças especiais, helicópteros de combate e artilharia, bem como o fornecimento de armas às principais forças curdas e árabes no local", escreve o WP citando fontes próximas à elaboração do plano.

De acordo com jornal, o Pentágono planeja discutir a possibilidade de levantar as restrições ao número de efetivos americanos na Síria, que hoje em dia consiste de 500 soldados das forças especiais.

Destaca-se, contudo, que os militares americanos não vão participar das operações terrestres. O aumento do contingente permitirá aos soldados estar mais próximos da frente de combate.

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Em 1 de março, o tenente-general Steven Townsend, comandante americano da operação da coalizão internacional contra o Daesh (organização terrorista, proibido na Rússia) declarou que as milícias curdas podem participar da operação da libertação de Raqqa. Ele também confirmou que os EUA consideram a possibilidade de participação da Turquia. As maiores esperanças dos EUA são ligadas às forças árabes, porque a maioria da população na região de Raqqa é árabe.

A cidade síria de Raqqa, cuja população é de cerca de 200 mil habitantes, tem sido controlada pelos jihadistas desde janeiro de 2014. Ela é considerada como a capital do califado criado por este agrupamento terrorista, que se veio espalhando por vastos territórios da Síria e do país vizinho, o Iraque.

Desde novembro de 2016 as Forças Democráticas da Síria, que incluem destacamentos de autodefesa curdos e árabes, estão realizando a operação para libertar a cidade de Raqqa. A ofensiva contra a cidade está sendo realizada simultaneamente a partir de duas direções (de noroeste e nordeste). Em janeiro foi anunciada uma nova fase da ofensiva com o objetivo de cercar a cidade e cortar as ligações rodoviárias de extremistas.

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