"Ao implementarmos a linha de interação com Taiwan em todas as áreas, iremos defender o princípio de uma só China, observar o 'consenso de 1992' como uma plataforma política comum e defender a soberania do Estado e integridade territorial da China", comunicou.
Segundo disse o premiê chinês, Pequim vai proteger o desenvolvimento pacífico das relações, a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan.
"Estamos nos manifestando categoricamente contra as atividades separatistas voltadas para a chamada 'independência de Taiwan' e vamos empreender medidas decididas para conter tal tipo de ações", afirmou Li Keqiang, acrescentando que ninguém, de forma nenhum e sob pretexto nenhum poderá separar Taiwan da China continental.
No que se trata de Hong Kong, a China continuará a defender o princípio "um país — dois sistemas" nas relações com a região administrativa chinesa de Hong Kong, frisou o chefe do Governo chinês.
Hong Kong passou da soberania britânica para a chinesa em 1997. Na época, foi proclamado o princípio "um país — dois sistemas", no contexto do qual Hong Kong desfruta de uma ampla autonomia.
No que diz respeito a Taiwan, as suas relações oficiais com as autoridades centrais chinesas foram rompidas em 1949, após as forças de Kuomintang, lideradas por Chiang Kai-shek e derrotadas na guerra civil com o Partido Comunista da China, se terem mudado para Taiwan.
O "consenso de 1992" é um termo que surgiu após o encontro entre os representantes da China continental e Taiwan em 1992 e supõe o reconhecimento da unidade e do princípio de "uma só China". Ao mesmo tempo, ambas as partes interpretam o conceito de "uma só China" à sua maneira.