Embora especialistas navais expressem que o plano de Trump é "ambicioso e necessário para fazer crescer a Marinha", destacam que as autoridades do país terão muitos problemas em alcançar esse objetivo, devido aos futuros custos.
"O presidente deve permanecer firme em sua decisão e nomear pessoas que entendam a aplicação do poder naval, para que traduzam essa compreensão em uma poderosa defesa política. Sem isso, a Marinha de 12 porta-aviões e 350 navios é uma fantasia", disse Bryan McGrath, ex-oficial naval, citado por Majumdar.
Robert O'Brien, especialista cuja candidatura é considerada para o cargo de secretário da Marinha, expressou o seu apoio aos planos do presidente, acrescentando que 12 porta-aviões são "fundamentais para as capacidades de projeção de poder dos EUA".
"Os grupos de porta-aviões são a espinha dorsal da frota. Temos de ser capazes de mobilizar grupos navais avançados no mundo, tanto para a nossa presença quanto para a contenção de nossos adversários", acrescentou Robert O'Brien.
Desta forma, a Marinha terá que ampliar sua frota para incluir mais submarinos e navios de superfície, prossegue Majumdar. Alguns analistas, incluindo o especialista do Centro para uma Nova Segurança Americana, Jerry Hendrix, admitem que o país precisa de até 40 novas fragatas e 70 submarinos de ataque como parte de sua futura ampliação para "ter mais patrulhas de presença naval" e proteger seus interesses comerciais.
"Somos uma república comercial. Nossa frota tem que ser suficiente para manter as rotas marítimas abertas. Temos que ter capacidade naval que nos permita derrotar nossos inimigos", concluiu O'Brien.