O Paquistão culpou os ataques do mês passado, em que mais de 130 pessoas foram mortas, a militantes paquistaneses refugiados no Afeganistão. Cabul nega as acusações.
Em resposta, Islamabad fechou os cruzamentos de fronteira e pediu ao governo afegão que entregasse os militantes que supostamente estariam escondidos no lado afegão.
"A fim de proporcionar uma oportunidade para os nacionais do Afeganistão que tinham vindo ao Paquistão com vistos válidos e que desejam retornar ao seu país, o governo do Paquistão decidiu abrir os cruzamentos de fronteira em Torkham e Chaman nos dias 7 e 8 de março de 2017", informou a chancelaria paquistanesa em comunicado.
No mais recente dos ataques registrados na região, o exército paquistanês disse nesta segunda-feira que 5 soldados paquistaneses foram mortos em ataques a postos de controle fronteiriços no noroeste do país, supostamente perpetrados por militantes refugiados no Afeganistão.