China agora usa material didático que explica sobre divórcio, homossexualidade e abuso

© AP Photo / Mark SchiefelbeinThe moon sets above a Chinese flag flying over Tiananmen Square after a flag raising ceremony on National Day, the 66th anniversary of the founding of the People's Republic of China, in Beijing, Thursday, Oct. 1, 2015
The moon sets above a Chinese flag flying over Tiananmen Square after a flag raising ceremony on National Day, the 66th anniversary of the founding of the People's Republic of China, in Beijing, Thursday, Oct. 1, 2015 - Sputnik Brasil
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A China introduziu um programa progressista e inovador de educação sexual para alunos da escola primária. Alguns pais conservadores têm preocupações sobre o conteúdo do currículo.

Uma unidade das novas aula enfatiza a igualdade de gênero para os alunos da segunda série, incentivando-os a serem o que eles querem na vida. Os materiais mostram que os homens podem ser professores e enfermeiros e as mulheres podem ser astronautas e policiais.

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Ao discutir o toque impróprio, os alunos são informados de que pode vir tanto de parentes como de estranhos, que homens e mulheres podem ser predadores sexuais e que, se forem tocados inapropriadamente, devem imediatamente contar a seus pais.

O livro, publicado pela Universidade Normal de Pequim, também explica as relações entre gays, lésbicas e bissexuais, dizendo aos alunos que as pessoas de todas as orientações sexuais merecem tratamento igual.

Alunos também são ensinados que casais do mesmo sexo se casam e têm famílias (ainda que casamentos homossexuais sejam proibidos no país).

Os alunos do quinto ano aprendem sobre o HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis e são convidados a lembrar que o uso de preservativos ajudará a reduzir o risco de exposição. Quando se trata de casamento, o plano observa que algumas pessoas permanecem solteiras, enquanto outros preferem um cônjuge, e que ambos os estilos de vida devem ser respeitados.

Polêmica

Após a liberação do currículo, a controvérsia começou depois que uma mãe em Hangzhou postou imagens dos materiais de ensino no Weibo (semelhante ao Twitter), perguntando se os livros didáticos eram falsos. Ela escreveu: "É razoável que um livro seja compilado assim? Eu mesmo coro só de olhar".

Alguns usuários concordaram, descrevendo o conteúdo "explícito" como "insípido" e "vulgar". Yibada citou uma pessoa reclamando que "A foto mostrando o processo de acasalamento de homens e mulheres é absolutamente inaceitável!"

Outros usuários achavam que o plano de aula seria bom para os alunos, escrevendo que "dar aos nossos filhos mais conhecimento sobre sexo os ajudará a se proteger melhor no futuro". Enquanto outro declarou: "Finalmente, a educação sexual na China tem alcançado o resto do mundo!"

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Um médico elogiou o currículo e sua postagem se tornou viral depois que ele escreveu: "Anúncios de aborto estão agora em toda parte, e se os adultos estão dizendo agora que esses livros foram longe demais, só pode ser dito que sua própria educação sexual tem sido um grande fracasso" Acrescentando: "A educação sexual protege as crianças do abuso sexual, e só pode ser eficaz se nós vamos direto ao ponto e não esconder nada".

Grupos LGBT na China também elogiaram o livro.

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