Uma unidade das novas aula enfatiza a igualdade de gênero para os alunos da segunda série, incentivando-os a serem o que eles querem na vida. Os materiais mostram que os homens podem ser professores e enfermeiros e as mulheres podem ser astronautas e policiais.
O livro, publicado pela Universidade Normal de Pequim, também explica as relações entre gays, lésbicas e bissexuais, dizendo aos alunos que as pessoas de todas as orientações sexuais merecem tratamento igual.
Alunos também são ensinados que casais do mesmo sexo se casam e têm famílias (ainda que casamentos homossexuais sejam proibidos no país).
Os alunos do quinto ano aprendem sobre o HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis e são convidados a lembrar que o uso de preservativos ajudará a reduzir o risco de exposição. Quando se trata de casamento, o plano observa que algumas pessoas permanecem solteiras, enquanto outros preferem um cônjuge, e que ambos os estilos de vida devem ser respeitados.
Polêmica
Após a liberação do currículo, a controvérsia começou depois que uma mãe em Hangzhou postou imagens dos materiais de ensino no Weibo (semelhante ao Twitter), perguntando se os livros didáticos eram falsos. Ela escreveu: "É razoável que um livro seja compilado assim? Eu mesmo coro só de olhar".
Alguns usuários concordaram, descrevendo o conteúdo "explícito" como "insípido" e "vulgar". Yibada citou uma pessoa reclamando que "A foto mostrando o processo de acasalamento de homens e mulheres é absolutamente inaceitável!"
Outros usuários achavam que o plano de aula seria bom para os alunos, escrevendo que "dar aos nossos filhos mais conhecimento sobre sexo os ajudará a se proteger melhor no futuro". Enquanto outro declarou: "Finalmente, a educação sexual na China tem alcançado o resto do mundo!"
Grupos LGBT na China também elogiaram o livro.