Através das técnicas empregadas, seria possível contornar os sistemas de segurança de aplicativos como WhatsApp, Telegram, Wiebo, Confide, Cloackman e Signal (aplicativo que havia sido elogiado por Edward Snowden por conta da sua segurança) e roubar as mensagens antes da aplicação da criptografia.
Além de telefones e TVs, a inteligência americana também teria um interesse muito grande em controlar sistemas operacionais, como Windows, Mac OS X, Solaris e Linux, e também roteadores.
"Muitos desses esforços de infecção são reunidos pela Divisão de Implante Automatizado (AIB), que desenvolveu vários sistemas de ataque para infestação automatizada e controle de malware da CIA, como 'Assassin' e 'Medusa'", diz o Wikileaks. "Ataques contra a infraestrutura da internet e servidores da Web são desenvolvidos pela Divisão de Dispositivos de Rede (NDB) da CIA".
Todas essas operações, segundo a organização fundada por Julian Assange, não seriam possíveis se as atividades dos hackers da Agência Central de Inteligência ficassem restritas a Langley, na Virgínia (sede). Para isso, a CIA também utilizaria o Consulado dos Estados Unidos em Frankfurt como uma base para seus hackers atuarem na Europa, no Oriente Médio e na África. O local seria conhecido como Centro de Inteligência Cibernética da Europa (CCIE).