Durante a campanha eleitoral Trump falou sobre o seu desejo de ter boas relações com Moscou, criticando a OTAN e vários aliados de Washington, acrescenta o The Wall Street Journal.
Mas, logo após a tomada de posse, Trump nomeou uma série de conselheiros com posições mais duras em relação a Moscou. Assim, o ministro da Defesa James Mattis declarou que os EUA não se interessam por "qualquer cooperação militar" com a Rússia e vão dialogar "a partir de uma posição de força".
"Avançamos muito na formação de uma posição única. Ninguém já acredita que os EUA tinham a intenção de alcançar um grande acordo com a Rússia", diz um diplomata europeu não identificado que participou de consultas em Washington no início de março.
Entretanto, as sondagens recentes da Gallup realizadas entre cidadãos norte-americanos indicam que 22% dos entrevistados expressam uma atitude positiva relativamente a Putin, o maior índice desde 2003.