O ministro chinês destacou que a Península Coreana vive uma tensão crescente:
"Por um lado, a Coreia do Norte ignorou os protestos da comunidade internacional e insiste no desenvolvimento do programa nuclear e lançou mísseis balísticos, violando resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Por outro lado, os EUA e a Coreia do Sul realizam exercícios militares de grande escala e aumentam a pressão em relação à Coreia do Norte", disse Wang Yi.
"Nossa prioridade atual é cessar estas duas tendências", adicionou o chefe da diplomacia chinesa.
A Coreia do Norte disparou quatro mísseis no mar do Japão na segunda-feira (6), enquanto os EUA e Coreia do Sul se preparavam para exercícios militares, que começaram nesta terça-feira (7), com participação prevista de 17 mil militares norte-americanos e mais de 300 mil sul-coreanos.
A Coreia do Norte qualificou as manobras militares como uma "provocação", e garantiu que Pyongyang continuará desenvolvendo suas capacidades de autodefesa.