Esta teoria pode se aplicar também à Terra, considerando que os germes podem viajar para o espaço com o apoio de corpos celestes, como por exemplo meteoritos. Cientistas da Universidade de Harvard e do Centro da Astrofísica Harvard-Smithsonian constataram que os exoplanetas do sistema TRAPPIST-1 se encontram a uma distância dez vezes menor do que a que separa a Terra e Marte, o que aumenta a possibilidade da troca espacial de microrganismos.
Comparando el sistema TRAPPIST-1 y sus 7 "Tierras" con el Sistema Solar https://t.co/XAQgNTS797 pic.twitter.com/hjfcEAtivV
— Tokaidin (@Tokaidin) 26 de fevereiro de 2017
Entretanto, os cientistas da Universidade Cornell não concordam com este ponto de vista, estimando que um planeta que possui atmosfera possa ser habitável apesar de sua distância afastada.
Em todos os casos, as hipóteses não podem ser confirmadas ou negadas até que sejam obtidos novos resultados.
These 7 Earth-sized planets were seen by @NASASpitzer around a nearby, ultra-cool dwarf star called TRAPPIST-1: https://t.co/G9tW3cJMnV pic.twitter.com/Z6gvaH96Tz
— NASA (@NASA) 22 de fevereiro de 2017
Assim, a nova informação sobre os planetas poderá ser obtida com uso do novo telescópio James-Webb, que será lançado em 2018 e permitirá observar os exoplanetas graças ao espectro infravermelho. Tal análise mais precisa será capaz de determinar se nos planetas existem condições para a vida.