No entanto, a organização não forneceu mais informações sobre a ocorrência de mais vazamentos ou sobre quantas séries constituiriam o "Vault 7".
WikiLeaks has released less than 1% of its #Vault7 series in its part one publication yesterday 'Year Zero'.
— WikiLeaks (@wikileaks) 8 de março de 2017
Os vazamentos revelaram os alvos de hacking da CIA, com televisores inteligentes infiltrados para a coleta de áudio, mesmo quando o dispositivo está desligado.
O sistema operacional Google Android, usado em 85% dos smartphones do mundo, também foi exposto como tendo graves vulnerabilidades, permitindo que a CIA "armas" os dispositivos.
A CIA não confirmou a autenticidade do vazamento. "Nós não comentamos sobre a autenticidade ou conteúdo de supostos documentos de inteligência", disse Jonathan Liu, um porta-voz da CIA, citado dizendo em The Washington Post.
O WikiLeaks afirma que o vazamento originou dentro da CIA antes de ser "perdido" e circulado entre "ex-hackers do governo dos EUA e contratados". A partir daí, as informações sigilosas foram passadas para os colegas de Julian Assange.
O vazamento também revelou a capacidade da CIA de esconder sua própria impressão digital e atribuí-la a outros, incluindo a Rússia. Um arquivo de impressões digitais — vestígios digitais que dão uma pista sobre a identidade do hacker — foi recolhido pela CIA e deixado para trás para tornar os outros responsáveis.